Proinfo Integrado II
Curso Tecnologias na Educação – 100H
Tutora: Floracy Soares
Cursista: Inara Furtado Salgado
Maria do Socorro Braga da Costa
Macapá, 20 de Novembro de 2010
Unidade 2 – Linguagens da internet
Atividade 3
Construa um texto, cada aluno(a), enfatizando a questão de produção em rede e depois, partilhe no Google Docs esta construção
Educar é comunicar, dialogar, compartilhar vivências e saberes do indivíduo interagindo no meio em que atua. Não se pode entender Educação apenas como mera transmissão de conhecimentos, mas sim como um elemento propulsor de crescimento individual e coletivo.
Ao longo dos últimos anos o processo educativo vem sofrendo inúmeras mudanças que estão diretamente ligadas a inclusão das tecnologias de comunicação e informação no dia-a-dia dos indivíduos. É cada vez mais comum o acesso a internet e outros recursos tecnológicos proporcionando inúmeras possibilidades de acesso a informações e de conhecimento.
Essa nova forma de aprender e ensinar, tira do professor a transmissão absoluta do conhecimento, levando-o a ser uma espécie de incentivador da aprendizagem do aluno. Assim, juntos professor e alunos passam a construir conhecimento. Neste novo cenário, surgem os ciberespaços e as comunidades em rede.
Para o filósofo francês Pierre Lévi “o crescimento do ciberespaço resulta de um movimento internacional de jovens ávidos para experimentar, coletivamente, formas de comunicação diferentes daquelas que as mídias clássicas nos propõem.”
A interatividade presente em ciberespaços leva o individuo a amplificar, exteriorizar e modificar, entre outras funções cognitivas, a memória, imaginação e raciocínios, favorecendo novas formas de acesso a informação e novos estilos de raciocínio e de conhecimento. Assim, professores e alunos aprendem juntos
O novo ambiente de rede permite, viabiliza e deixa brechas para que este espaço de comunicação floresça. Ou seja: estar na rede não nos faz, necessariamente, gerar inovação ou conhecimento. A rede simplesmente propicia uma nova forma de se comunicar e gerar conhecimento .
São exemplos de ferramentas utilizadas nas comunidades de rede:
• A Wikipedia é uma enciclopédia mundial em que qualquer pessoa pode não só ler seu conteúdo como modificá-lo, acrescentando, retirando, ligando outros documentos, reformatando, corrigindo e traduzindo seus verbetes. A fiscalização do trabalho é feita pelos próprios usuários, que podem atualizá-la com as últimas informações ou apagar informações erradas ou mentirosas que tenham sido incluídas por desinformados ou vândalos .
• Blog vem da abreviação de weblog: web (tecido, teia, também usada para designar o ambiente de internet) e log (diário de bordo). É uma ferramenta do mundo virtual que permite aos usuários colocar conteúdo na rede e interagir com outros internautas .
As "comunidade" em "redes sociais"., a cada dia se torna indispensáveis para os navegadores que buscam ampliar e divulgar seus posicionamentos, seus conhecimentos. Esta mudança na forma de estudo e pesquisa se deve em grande parte à explosão das comunidades virtuais no ciberespaço, fato que acabou gerando uma série de estudos não apenas sobre essa nova maneira de se fazer sociedade, mas igualmente sobre a estrutura dinâmica das redes de comunicação. No centro dessa transformação, podemos nos colocar como alunos, a certo tempo atrás, pensava-se que o aluno so era capaz de aprender se estivesse olhando e prestando atenção para o professor. E hoje... sabe-se que os canais de aprendizagem das pessoas são diferentes, o aluno é capaz de estudar escutando musica ao mesmo tempo que ler e ate atende o celular. Os ciberespaço, segue esse ritmo, onde os links nos levam a outros caminhos e esses a outros, e outros que de certa forma estão ligados. Diante de tanta informação é preciso estar atento a originalidade, a autoria em buscar aprender com o outro em ate influenciar em seus posicionamentos, mas jamais copiar e se auto intitular autor. E como já dizia Jean Piaget a principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. Para ele a segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propões. Neste sentido que se propõe que seja trabalhado a educação em comunidades em rede.
Enfim, é fundamental não perder de vista que o papel primordial da tecnologia é servir ao homem. Desse modo, a educação tecnológica deve promover a integração entre tecnologia e humanismo, não no sentido de valorizar a relação educação/produção econômica, mas principalmente visando à formação integral do indivíduo.
Referências Bibliográficas:
- CAVALCANTI, Marcos e NEPOMUCENO, Carlos – “Pingo nos is: a importância das comunidades em rede. Texto retirado do livro “O conhecimento em rede: como implantar projetos de inteligência coletiva”, Editora Campus – Elsevier, Rio de Janeiro, 2007.
- BALBINO, Jaime – Num mundo wiki, uma escola idem – Parte I
Disponível em:
http://www.dicas-l.com.br/educacao_tecnologia/educacao_tecnologia_20070115.php
- GENTILI, Paola - Blog: diário (de aprendizagem) na rede – do site “Nova Escola on-line”, edição 173 – jun/2004, disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/blog-diario-423586.shtml
1. Tecnografia de um Navegante: Junho 2010
1 jun. 2010 ... Entre os séculos V e XV, o registro já era de textos escritos ... em rede, que remete ao texto “Pingos nos is: a importância das comunidades em rede”. In CAVALCANTI, M. e NEPOMUCENO C. O Conhecimento em Rede: Como ... Registrar alguma característica das tecnologias de informação e comunicação que, ...
ptecambuci.blogspot.com/2010_06_01_archive.html - Em cache
2. ESCOLA JOF: Setembro 2010
Ele pode ser norte para que vocês conversem sobre a importância de, sempre que se ... Para tal fazer leitrura do texto: Leituras sobre hipertexto:trilhas para o ... da produção em rede: " Pingos nos is: a importância das
3. COSTA, Rogério da. Por um novo conceito de comunidade: redes sociais, comunidades pessoais, inteligência coletiva. Interface (Botucatu) [online]. 2005, vol.9, n.17, pp. 235-248. ISSN 1414-3283. doi: 10.1590/S1414-32832005000200003.
